Um leitor que identificou-se
como sendo José Jeremias Sodré Feitosa fez um relato que, diante do caos
ora instalado, chamou-me a atenção a ponto de reproduzi-lo aqui na
página principal. Ele relatou sua experiência como funcionário de 1971 à
1980 quando o HGM era FSESP.
Digno de leitura, aprecie:
Caríssimos Conterrâneos!
Trabalhei na saúde pública de Codó no
período de 1971 a setembro de 1980, quando fui para o Banco do Brasil
S.A.. A época era Laboratorista da Fundação Serviços Especiais de Saúde
Pública – FSESP, Unidade Mista de Codó(MA), durante aquele período, a
Fundação erá subordinada diretamente ao Ministério da Saúde, com
Diretoria e São Luis(MA), todos os seus funcionários tinham dedicação
exclusiva, com 08 horas de labor.
Como Unidade Mista, tinha a parte
sanitária (cuidava da prevenção) e a hospitalar (30 leitos e 02
semi-UTI`s) que atendiam aos doentes da nossa cidade e circunvizinhas.
Com a qualidade de medicina e serviços sociais que ali eram realizados,
recebíamos estagiários da área de saúde e serviços sociais da
Universidade Federal do Maranhão.
Em 1974, fui nomeado Supervisor do
serviço, com assento na Diretoria. Com o apoio, a dedicação e a luta do
então chefe da unidade, o ilustre e conceituado médico Dr. José
Marcolino Junior(in-memoriam), conseguimos a doação, pela Prefeitura, de
01 terreno e aprovação de recursos pelo Ministério da Saúde para a
construção de 01 hospital novo com a capacidade para 100 leitos e um
completo e complexo centro cirúrgico.
Codó era referência em saúde pública,
realizávamos cirugías de grandes complexidades, tínhamos um atendimento
preventivo feito pelas Visitadoras Sanitárias admirável! Quantos
leprosos e tuberculosos não foram descobertos e tratados a época,
quantas gestantes não foram acompanhadas nos seus pré-natais!
Infelizmente municipalizaram esta preciosidade e o resultado está ai
CAOS.
JOSÉ JEREMIAS SODRÉ FEITOSA
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